Batalha da Fronteira Persa

Batalha da Fronteira Persa
Campanhas de Ciro, o Grande
Data 551 a.C.?
Local Na estrada que ligava Ecbátana a Pasárgada,
no lado persa da fronteira entre a Média e Pérsis
Desfecho Vitória tática persa;
Vitória estratégica meda.
Mudanças territoriais Províncias setentrionais da Média se aliaram aos rebeldes persas.
Beligerantes
Império Medo Pérsis
Comandantes
Astíages da Média,
Hárpago,
outros cujos nomes não são conhecidos
Cambises I (ferido em combate),
Ciro, o Grande,
Ebares,
outros cujos nomes não são conhecidos
Forças
120.000 a 200.000? (cavalaria),[1]
3.000 carros de guerras[2] Cerca de metade de todo o exército persa (consenso atual)
50.000 (cavalaria),[3]
100 carros de guerra,[4] número desconhecido de camponeses defendendo as muralhas da cidade
Baixas
Grande número de vítimas[5] Pequeno número de vítimas[6]

Batalha da Fronteira Persa foi o segundo confronto militar travado na Antiguidade entre os exércitos da Média e da Pérsia. Embora não tenha sido uma vitória decisiva persa, ela assinalou uma marcante diminuição do poder exercido pelos medos no Sudoeste da Ásia. Foi a primeira batalha travada por Cambises I, e a primeira na qual ele participou com seu filho, Ciro, o Grande. O primeiro destes conflitos, que durou por dois dias, foi uma tentativa de libertar a Pérsia, e fez com que as tropas persas recuassem para o sul, onde disputaram uma terceira batalha.

Foi descrita por Nicolau de Damasco - entre outros que também mencionam a Batalha de Hirba - porém não é mencionada por Heródoto.[7] A maior parte dos historiadores que a comentam consideram que Heródoto menciona apenas a primeira e a última das batalhas ocorridas naquela guerra, com base da sua descrição dos fatos.[8] Este conflito fronteiriço teria sido o primeiro grande enfrentamento militar entre as duas potências.[9] Ciro conseguiu escapar do inimigo sem recuar, pondo assim um fim à batalha e prolongando o confronto sem garantir uma vitória completa a Astíages, rei dos medas. A próxima batalha viria a ser o último ato de resistência dos persas, já que sua própria existência passava a ser colocada em jogo com base no resultado da guerra.

  1. Duncker, Max, The History of Antiquity, tr. Evelyn Abbott, p. 350. Londres, Richard Bentley * Son (1881) p. 350.1.1
  2. Anderson Edward, Robert, The Story of Extinct Civilizations of the East, Published by McClure, Phillips, (1904) p.152.1
  3. Duncker, Max, The History of Antiquity, tr. Evelyn Abbott, p. 350. London, Richard Bentley * Son (1881) p. 350.1.2
  4. Anderson Edward, Robert, The Story of Extinct Civilizations of the East, Published by McClure, Phillips, (1904) p.152.2
  5. Duncker, Max, The History of Antiquity, tr. Evelyn Abbott, p. 350. Londres, Richard Bentley * Son (1881) p. 350.1.3
  6. Duncker, Max, The History of Antiquity, tr. Evelyn Abbott, p. 350. Londres, Richard Bentley * Son (1881) p. 350.1.4
  7. Ctésias (Persica)
  8. M. A. Dandamaev, A Political History of the Achaemenid Empire, tr. W. J. Vogelsang, (1989) p. 17
  9. Fragmentos de Nicolau de Damasco.

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